Segundo pesquisas internas da campanha interna de Jair Bolsonaro, cerca de 8% a 10% dos eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) podem trocar de candidato no segundo turno das eleições. Essa possibilidade é o que tem embasado a campanha do chefe do executivo para conseguir ultrapassar seu concorrente na disputa, seja por meio da tradicional propaganda na rádio e tv, ou pela defesa de determinadas pautas como a de valores.
A estratégia conta, ainda, com a tentativa de reverter os resultados negativos de Bolsonaro em algumas regiões, como é o caso do Nordeste. Já em São Paulo, conforme indicam os números do primeiro turno, o chefe do executivo alcançou maior popularidade em relação a Lula. Ao todo, recebeu 12,2 milhões de votos contra 10,4 milhões do petista.
Com esse cenário positivo, a estratégia é ampliar a campanha no estado paulista para amortecer uma possível vitória de Lula no Nordeste. O presidente também conta com o apoio do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo. O aliado incluiu uma série de críticas ao adversário, Fernando Haddad (PT), na estratégia de comunicação do segundo turno.
Deu na Tribuna do Norte