Atendendo a pedido do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL), o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que plataformas de redes sociais tirem do ar um vídeo publicado por Nikolas Ferreira (PL), candidato a deputado federal mais votado do país e eleito por Minas Gerais.
No vídeo, intitulado “Faz o L”, o deputado eleito com mais de 1,5 milhão de votos, afirma que Lula incentiva a criminalidade, o uso de drogas por crianças e adolescentes e pretende, se eleito, perseguir cristãos e fechar igrejas. Posteriormente, a gravação foi compartilhada pelos parlamentares Carla Zambelli (PL-SP), Flavio Bolsonaro (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Os advogados de Lula disseram que o vídeo dissemina “estigmas sabidamente inverídicos”.
Para o ministro do TSE, “o vídeo divulgado foi produzido para ofender a honra e a imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva”. Ao determinar a remoção do conteúdo, ele disse que “o objetivo consistiu na disseminação de discurso manifestamente inverídico e odioso que pretende induzir o usuário da rede social a vincular o candidato como defensor político das práticas ilícitas e imorais acima mencionadas”.
Twitter, Instagram, TikTok e Facebook têm 24 horas para remover o vídeo dessas plataformas, sob pena de multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento.
Deu na Revista Oeste