Rogério Marinho comenta impeachment no STF e manda recado: “Quem canta de galo, vai baixar tom”

 

Ex-ministro do Governo Jair Bolsonaro e senador recém-eleito, Rogério Marinho (PL) já deixou claro que vai ter uma postura firme contra as ações e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao Meio Dia RN, na tarde desta terça-feira (4), Rogério reafirmou essa postura, fez críticas a “alguns nomes” do STF e disse que “não vai ter dificuldade em assinar abertura de processos de impeachment” contra eles.

A declaração de Rogério Marinho reafirma uma conversa que vem rolando desde a segunda-feira (3), um dia depois de Bolsonaro eleger boa parte dos senadores do Congresso. Isso fez com que aumentasse o número de aliados que o presidente teria caso quisesse abrir um processo no Senado (que é a casa responsável por analise impeachment) contra integrantes do STF.

Rogério, no entanto, afirmou que é possível que não seja necessário essa medida “extrema”. Afinal, com a “mudança na correlação de forças”, é possível que quem canta de galo, agora, baixe o tom.

ENTENDA O PROCESSO

Caso um pedido de impeachment seja aceito, ele precisa de maioria simples – ou seja, do voto de 41 senadores – para ir adiante. O PL sozinho já terá 14 senadores (inclusive, Rogério Marinho); o PP, da base do presidente, sete; o Republicanos, três. Faltariam, nesta conta, 21 votos, a serem colhidos entre senadores de legendas como União Brasil, com 12 cadeiras; MDB, com 10; e PSD, também com 10. São siglas que podem tender ao bolsonarismo conforme o momento e o resultado da eleição presidencial.

COORDENAÇÃO DE CAMPANHA

Rogério Marinho também confirmou na entrevista que assumiu a coordenação da campanha de Bolsonaro no RN. O lançamento deverá ocorrer no próximo sábado (8). Segundo Rogério, no entanto, Bolsonaro não virá a Natal neste segundo turno, mas mesmo assim deverá aumentar a votação que ele. “Deve não, vai. Eu garanto”, afirmou o senador eleito.

Deu na 96 FM

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