O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou a morte do escritor e humorista Jô Soares nesta sexta, 5. Jô, que tinha 84 anos, faleceu devido a uma pneumonia na última madrugada. Ao falar sobre a morte do apresentador, Bolsonaro relembrou que Jô o criticava duramente, mas ressaltou que era amparado pela liberdade de expressão.
“Independentemente de preferências ideológicas, Jô Soares foi uma grande personalidade brasileira que conquistou a todos com seu modo cômico de discutir assuntos profundos. Que Deus conforte a família e o acolha com a cordialidade que o próprio Jô recebia a todos. Jô sempre fez bom uso do seu direito de livre expressão. Por muitas vezes teceu duras críticas contra mim, inclusive. Mas foi por viver num país livre, não em um regime autoritário, que ele pode exercê-lo integralmente. Essa é a beleza da democracia”, disse Bolsonaro.
Na sequência, ressaltou o papel de Jô como entrevistador em um programa noturno.
“No fim das contas, as divergências pouca diferença fazem na hora de nossa partida para perto de Deus. O que fica são as nossas obras, e Jô Soares deixa para o Brasil um exemplo de postura, elegância e bom humor, e, por isso, tem o meu respeito”, completou.
Jô teve longa carreira na televisão, tendo trabalhado em programas humorísticos e de entrevistas. Também foi autor de 10 livros, entre eles: “O Xangô de Baker Street”, “O Astronauta Sem Regime”, “As Esganadas” e dois volumes de “O Livro De Jô – Uma Autobiografia Desautorizada”, e atuou em 23 filmes. O artista estava internado desde 25 de julho no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Informações da Jovem Pan