Operação de radares da Via Costeira será iniciada até o começo de agosto

 

Os radares instalados na Via Costeira devem entrar em operação entre o fim de julho e o começo de agosto. A previsão é do coordenador de operações do Detran, José Adécio Filho.

Segundo o engenheiro, são 14 radares instalados em diferentes faixas de rolamento da via estadual. Todos eles já estão conectados à internet e energia elétrica. A principal pendência é a aferição feita pelo Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem-RN), para atestar a segurança do equipamento. O Detran também aguarda a finalização da sinalização.

“Nossa perspectiva é que do final de julho para o começo de agosto, esses radares estejam em operação. Os radares da Via Costeira já estão com internet e com energia elétrica. Mas, antes do radar estar funcionando, eles têm que estar aferidos. Isso demora um tempo que a gente não tem como controlar, porque são órgãos de terceiros”, afirma o coordenador.

De acordo com Filho, resta também a conclusão das placas de sinalização. “Eles só vão ser colocados em funcionamento para autuação quando toda a sinalização estiver completa, e hoje não está ainda”. O engenheiro se refere à placa de limite de velocidade, e a placa que informa que em alguns pontos específicos da via haverá fiscalização eletrônica.

Dos sete pontos de radar na Via Costeira (com uma dupla de radares para os dois lados), três pontos terão um limite de velocidade de 70 quilômetros, e um será de 50 quilômetros. A fiscalização mais rígida, com menor limite, será na altura do Hotel Pirâmide, considerado um ponto crítico para o Detran.

“Se coloca o radar para proteger o ponto crítico, para forçar o cidadão a reduzir a velocidade, e o ponto crítico é a curva do Hotel Pirâmide. Então eu vou colocar exatamente ali perto do posto de gasolina, na saída de Mãe Luíza, e perto do Hotel Marsol”, explica José Adécio Filho.

A instalação dos controladores eletrônicos de velocidade obedece a critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAM).

“Para cada radar é necessário fazer um estudo técnico. É a resolução do CONTRAM que solicita isso, vendo o número de acidentes, número de acidentes fatais, a condição da via, a quantidade de carros que trafegam naquela vida”, exemplifica o engenheiro. “Então a gente faz um levantamento desse histórico de acidentes, e com isso decide colocar os radares ou não”.

Segundo Filho, o órgão também está fazendo campanhas de alerta aos motoristas que trafegam pelas vias estaduais que ganharão novos radares. Quando o funcionamento estiver em voga, todos os locais serão informados também no site.

Informações da Tribuna do Norte

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