Uma onda de protestos que vem ocorrendo há mais de dez dias no Equador tenta promover um golpe para derrubar o Presidente da República, Guillermo Lasso. Nesta quinta-feira (23/06), uma tentativa de invasão do Congresso equatoriano organizada pela Confederação de Nacionalidades Indígenas (CONAIE), vinculada ao Foro de São Paulo, exigiu que o presidente fosse destituído.
Os movimentos no Equador indicam que o Foro de São Paulo, hoje chamado de Grupo de Puebla, não pretende esperar as próximas eleições para tirar Guillermo Lasso, de centro-direita, do poder. Ao lado de Paraguai, Uruguai e Brasil, o Equador é o único país sem elemento de esquerda na Presidência depois da vitória do ex-guerrilheiro comunista Gustavo Petro nas eleições presidenciais colombianas no último domingo (19/06).