O presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou, nesta sexta-feira, 20, que o Brasil possui ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que “infernizam” a vida do país. “Infernizam não o presidente, mas o Brasil. [Edson] Fachin, [Luís Roberto] Barroso e Alexandre de Moraes“, acusou o mandatário.
Após a manifestação, o comandante do Planalto direcionou as críticas a Moraes. “Ele se comporta como um líder de partido de esquerda de oposição. Ele se comporta o tempo todo. E por que essa ação? Esse inquérito da fake news? Primeiro que fake news não existe. Nos acusam de gabinete do ódio. Me apresenta uma matéria. ‘Olha, essa matéria acho que nasceu do gabinete do ódio’. Não tem”, argumentou.
O chefe do Executivo também se opôs à “parcialidade” do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O presidente alegou que ão busca conflito, mas que não cabe ao presidente do Congresso proteger o poder Judiciário.
“Não vou negar que eu esperava que ele [Pacheco] fosse ser tão parcial como está sendo ultimamente. Não quero atrito com ele, mas uma parcialidade é nova, eu vejo na mídia e ele diz que está protegendo o Supremo, mas não é atribuição nossa proteger o outro poder, é tratar com dignidade e isenção, como propriamente diz a nossa constituição. E o poder mais forte na República é o Supremo”. A fala de Bolsonaro foi gravada na última quarta-feira, mas divulgada hoje pelo jornal Correio da Manhã.
Informações da Jovem Pan