Para 49% dos brasileiros, candidatos devem focar na economia, diz pesquisa da Ibespe

 

“A economia a gente vê depois”. A frase mencionada anteriormente foi uma das mais utilizadas durante o pico da pandemia da COVID-19 no país.

A alegação, dita tantas vezes por autoridades de espectro político de esquerda, minimizava os impactos do cenário econômico, mas potencializava a necessidade da Saúde coletiva da população. No entanto, ao contrário do que muitos defendiam, não havia como separar a economia das ações sanitárias nem tampouco de outras medidas de proteção e prevenção contra o coronavírus.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos representantes políticos a defender a continuidade das atividades econômicas no país, sem aplicações de medidas extremas, como o fechamento integral de comércios e estabelecimentos.

Apesar disso, a política do ‘tranca-tranca’ ganhou força pelo Estados e Municípios e já ecoa no cotidiano dos brasileiros, sendo uma das principais preocupações do eleitorado no país. É o que mostra a mais recente pesquisa Ipespe, que aponta um caminho para os candidatos ao Palácio do Planalto sobre em quais pontos focar o discurso eleitoral nos próximos meses.

De acordo com o levantamento, o que mais preocupa o brasileiro comum são questões relacionadas a salários, combate à inflação, empregabilidade e retorno do poder de compra. 49% dos entrevistados afirmam que desejam ouvir esses pontos como fator prioritário.

A inflação é o tema mais comentado, seguido por educação, desemprego e saúde. Ao todo, 1.000 pessoas foram entrevistadas em âmbito nacional. A sondagem foi realizada entre os dias 9, 10 e 11 de maio. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-02603/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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