Nos últimos anos, a UFRN tem intensificado o intercâmbio com diversas Universidades no mundo inteiro, e o sonho de estudar e morar fora do País tem sido o caminho de muitos estudantes potiguares.
Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, Mayara Santa Rosa Lima tem 31 anos, e é estudante do programa de pós-graduação em bioquímica e biologia molecular na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob a orientação da professora doutora Ana Heloneida .
Aprovada em um processo de seleção, teve garantida vaga no renomado INL, sigla que significa laboratório ibérico de nanotecnologia na cidade de Braga, no Norte de Portugal.
“Como minha pesquisa inclui uma parte feita especificamente em células intestinais, e eles trabalham em Portugal com isso no grupo de processamento de alimentos e nutrição, então eu escolhi realizar meu intercâmbio aqui”, cita Mayara.
“Eu precisei de um preparo com antecedência para vir. Foi praticamente um ano inteiro de preparação. Você precisa submeter um projeto junto com o currículo, e esse currículo eu fui construindo desde o início da minha graduação”, esclarece.
Percepção dos portugueses
A professora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, em Braga, Madalena Oliveira, vê com bons olhos o intercâmbio de brasileiros ligados à educação de nível superior em Portugal e cita que a migração destes estudantes para o país europeu se intensificou na década passada.
“Recebemos estudantes brasileiros há muitos anos, mas esse movimento se intensificou na última década e é realmente particularmente intenso nos últimos anos. É uma experiência muito gratificante o contato com essa diversidade cultural. O intercâmbio acontece graças a uma prática muito intensa de interação com universidades brasileiras. Temos projetos em comum, e o diálogo entre professores facilita a vinda de estudantes”.
Informações da Itatiaia