Imunidade coletiva associada a vacinação é a esperança para o fim da pandemia

 

A chegada da variante ômicron ao cenário caótico da pandemia nos faz sonhar novamente com a perspectiva de imunidade coletiva, mas especialistas alertam que ainda é muito cedo para conclusões.

 

O ministro da Saúde da França, Olivier Veran, ousou declarar no fim de semana que “esta quinta onda pode ser a última”, devido à velocidade com que a ômicron, uma variante altamente contagiosa do coronavírus, está se espalhando, de forma aparentemente menos perigosa.

 

Um cenário otimista, segundo Alain Fischer, responsável pela campanha de vacinação na França.

 

“Talvez estejamos testemunhando um início de evolução para um vírus mais banal, como muitos outros que já conhecemos”, declarou nesta segunda-feira, 3.

 

A imunidade natural, junto com o efeito das vacinas, proporcionaria uma fase muito menos severa da pandemia global. “Há esperança”, diz o epidemiologista Arnaud Fontanet.

 

“O Sars-CoV-2 poderia se juntar a outros coronavírus humanos que causam resfriados e dor de garganta a cada inverno”, explica ele.

 

“Ainda não estamos próximos. Podemos prever que novas variantes vão aparecer, mas nossa imunidade será fortalecida com o tempo, seja por infecção natural ou com doses de reforço da vacina”, indica.

 

Mas antes disso haverá previsivelmente “um alto número de infecções na população”, disse o diretor do Ministério da Saúde de Israel, Nachman Ash, no domingo.

 

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