O chefe de cozinha Henrique Fogaça confirmou em entrevista à Veja que em 2022 irá inaugurar o Instituto Olivia, uma organização para promover e democratizar o uso de medicamentos derivados da cannabis. Ele também reforçou que sua filha, Olivia – que dá nome ao Instituto – segue melhorando e evoluindo de suas convulsões por conta do canabidiol.
A filha de Henrique Fogaça sofre com uma síndrome rara que causa falta de tônus muscular. Olivia também sofre com convulsões frequentes e possui dificuldade para se alimentar e se comunicar. Após o início do tratamento com canabidiol, a adolescente passou a melhorar bastante.
“Pra quem não conhece essa é minha linda filha especial Olivia que tem 14 anos de idade, ela não fala, se alimenta por uma sonda, e vivia por tempo integral em uma cadeira de rodas. Ela nasceu com uma síndrome rara e durante anos procurei descobrir o que ela tinha, mas até hoje a medicina tradicional não conseguiu me passar um diagnóstico palpável.”, disse Fogaça nas redes sociais.
O apresentador do Mastechef afirmou que a cannabis é uma planta ‘sagrada’ e que auxiliou de forma significativa a qualidade de vida de sua filha.
“Há 3 anos ela vem usando o óleo medicinal chamado CBD que é extraído da planta Cannabis Sativa mais conhecida como ‘Maconha’. E digo pra vocês que graças a planta “sagrada” ela está cada dia melhor, com um semblante de paz, de alegria, sorrindo e sentindo os pequenos prazeres da vida como poder se alimentar pela boca, ficando em pé com ajuda de um aparelho específico para as pernas e dia após dia evoluindo”, contou nas redes sociais.
“Tem dias que ela não tem convulsão nenhuma, nada. O canabidiol está lhe trazendo a percepção do mundo”, relatou o cozinheiro à Veja.
70% dos brasileiros apoiam o uso medicinal da cannabis, aponta pesquisa
Uma nova pesquisa confirma que a vasta maioria da população brasileira é favorável ao uso medicinal da maconha no país. Realizada pelo polo de negócios de impacto cívico-sócio-ambiental CIVI-CO, o levantamento “Cannabis é saúde” concluiu que 70% da população apoia a chamada medicina canabinoide, e 76% das pessoas no Brasil já sabiam das possíveis aplicações médicas e terapêuticas da planta, contra enfermidades como epilepsia, ansiedade, insôniadepressão, câncer e dores em geral – a pesquisa ouviu mil pessoas de todas as regiões do Brasil.