O Deputado Estadual Coronel Azevedo criticou, em pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira na Assembleia Legislativa, a decisão do Governo estadual em publicar um decreto que obriga servidores públicos a se vacinar “sob ameaça de demissão daqueles que não o fizerem”.
Coronel Azevedo esclareceu que “não é contra a vacina da Covid-19, mas sou a favor da autonomia da relação médico-paciente. Inclusive do sigilo da profissão do médico. Até porque a vacina contra a Covid-19 é experimental”.
Ele disse que “como toda vacina tem seus prós e contras. Por isso, é preciso que cada cidadão converse com seu médico e tome sua decisão de se vacinar ou não”.
Segundo o deputado, esse decreto do Governo é totalmente contra a liberdade. Coronel Azevedo denunciou que “há relatos e de outros problemas pós vacinação. É preciso pensar se caberá ou não responsabilidade civil no âmbito judicial contra quem der essas ordens que resultarem em problemas gravíssimos”.
Ele lembrou que “todas as fabricantes de vacinas da covid-19 exigiram aos compradores que assinassem documento isentando-os de qualquer efeito danoso, maléfico pós vacinação”.
O parlamentar citou o caso do filho de um servidor da Assembleia Legislativa que, após tomar uma vacina mais antiga, está com sequelas permanentes. “Aconselho a cada um que busque o significa o Código de Nuremberg, que médicos foram utilizados para aplicar experimentos na Alemanha nazista e resultaram em milhares de mortes foram depois condenados à morte. Eles [médicos] disseram que estavam fazendo os experimentos por ordem do Estado cumprindo um dever de servidor e obedecendo ao governante nazista”, explicou.
O deputado do PSC aconselhou a governadora Fátima que “não se equipare a essas ordens dadas pelos nazistas e queira praticar essas atrocidades contra as pessoas”. Coronel Azevedo sugeriu que se respeite a relação médico-paciente e o sigilo da profissão médica para que deixe as pessoas tomarem sua decisão se vão ou não se vacinar.
No encerramento de sua fala, Coronel Azevedo informou que dia 5 de novembro será realizada uma audiência pública para tratar a respeito da obrigatoriedade da vacina contra a Covid-19.
Mais um ato arbitrário do governo Fátima, se sobrepondo a livre vontade do cidadão. Até quando estaremos sujeitos a isso. Ninguém pode ser obrigado a ingerir absolutamente nada, ainda mais tendo como retaliação uma ameaça de demissão. Questão que levará, com certeza, a judicialização, caso o governo do estado insista nessa bobagem.