Preços de gasolina, diesel e gás de botijão têm nova alta nesta semana, diz ANP

Foto: Adriano Abreu/TN

O preço médio da gasolina, do diesel e do gás de botijão voltou a subir nos postos de libras nesta semana, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O presidente Jair Bolsonaro já tinha dito na tarde desta sexta-feira em entrevista coletiva com o ministro da Economia , Paulo Guedes, que o aumento do preço da gasolina era iminente. E ressaltou que os preços no Brasil refletem os aumentos no exterior. No entanto, segundo dados da Abicom, associação que reúne como importadoras, a defasagem na gasolina está em 15% e não diesel em 18%.

No caso da gasolina, o preço médio do litro subiu 0,61% nas duas últimas semanas, passando de R $ 6.321 para R $ 6,36. É, assim, a décima segunda semana seguida entre altas e estabilidade nos preços. Sem ano, acumula avanço de 41,96%.

Em alguns estados do Brasil, a gasolina já é vendida a R $ 7,46, para a atual semana (17 a 23 de outubro). Oito estados já estão acima do patamar de R $ 7.

Segundo a ANP, o Rio Grande do Sul tem preço máximo de R $ 7.469 por litro de gasolina. Na lista, estão ainda Rio de Janeiro (R $ 7.399), Piauí (R $ 7.159), Paraná (R $ 7.090), Minas Gerais (R $ 7.099), Mato Grosso (R $ 7.047), Ceará (R $ 7.10 ) e Acre (R $ 7,30).

No diesel, a alta foi de 0,26% nas duas últimas semanas, passando de R $ 4.976 para R $ 4.983, destacou a ANP. No ano, a alta chega a 38,18% na bomba.

O gás de botijão (GLP, de 13 quilos) chegou a R $ 101,96, maior que os R $ 100,44 da semana passada. É uma alta de 1,51% na semana. No ano, o avanço chega a 36,4%, diz a ANP.

Apenas em oito locais o preço está abaixo dos R $ 100 – como em Sergipe, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Alagoas. Entre os preços máximos, o GLP já é encontrado a R$ 130 em São Paulo e no Rio Grande do Sul, Rondônia e Mmatro Grosso sai a até R $ 135.

O aumento ocorre em meio ao temor de desabastecimento no país. Uma manifestação de caminhoneiros representantes das transportadoras trouxe problemas de abastecimento de postos do Rio de Janeiro, Minas e São Paulo.

A paralisação ocorre após a Petrobras afirmar que não iria conseguir entregar todos os pedidos para novembro, gerando rumores de que poderia ocorrer um desabastecimento. Mas a Agência Nacional do Petróleo (ANP) nega que haja esse risco no momento.

Segundo especialistas, novos reajustes podem ocorrer por conta do avanço do dólar, que nessa sexta-feira ultrapassou os R $ 5,71 , e do aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional desde os últimos reajustes anunciados pela Petrobras, entre o fim de setembro e início de outubro.

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