Brasileiros tem entrada permitida no Reino Unido

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O governo do Reino Unido anunciou nesta quinta-feira 7 que retirará o Brasil da lista de países com restrições máximas de viagem por causa do novo coronavírus. Outras 47 nações, entre elas Argentina, Chile, Costa Rica, Cuba, México, Paraguai e Uruguai, também deixaram a relação britânica de regiões mais perigosas.

As autoridades do Reino Unido reduzirão a sete países a sua lista de territórios classificados com risco de contágio da Covid-19, que a partir da semana que vem incluirá apenas Venezuela, Peru, Panamá, Haiti, Equador, República Dominicana e Colômbia.

Apenas cidadãos britânicos e pessoas com permissão de residência no Reino Unido podem entrar no país procedentes de um local incluído na lista de risco de contágio. Essas pessoas precisam cumprir uma quarentena de dez dias em um hotel determinado pelo governo ao chegarem.

Para os vacinados desses vindos desses países, continua sendo obrigatório apresentar resultado negativo em um teste três dias antes de viajar e passar por outros dois testes no território britânico, no segundo e no oitavo dias após a chegada, além de cumprir uma quarentena de dez dias em lugar escolhido pelo viajante.

Já os vacinados de países que não estejam na lista britânica de nações com o maior risco de contágio do novo coronavírus deverão se submeter a um único teste de Covid-19 ao chegarem ao Reino Unido.

Os britânicos reconhecem as vacinas de Oxford/AstraZeneca, Pfizer BioNTech, Moderna e Janssen. A CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac Biotech, amplamente difundida no Brasil, não aparece na lista de imunizantes aprovados pelo Reino Unido.

O ministro do Interior britânico, Sajid Javid, anunciou que agora esse teste poderá ser de antígenos, não necessariamente o de PCR.

“As medidas anunciadas nesta quinta-feira marcam o próximo passo da abertura às viagens. Oferecem estabilidade aos passageiros e à indústria”, afirmou no Twitter o ministro do Transporte britânico, Grant Shapps.

O governo do Reino Unido antecipou também que reconhecerá como válidos os comprovantes de vacinação de mais 37 territórios, entre eles Brasil, Hong Kong, Índia, Paquistão, África do Sul e Turquia.

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