
O primeiro vazamento de dados cadastrais do pix foi informado pelo Banco Central, mas nenhum tipo de senha ou transferência entre contas foi feito. Além de combater vazamentos como esse, o BC reforçou as regras de segurança impostas aos bancos com o objetivo de diminuir roubos, furtos e sequestros.
Só em São Paulo, pelo menos 206 pessoas já sofreram algum tipo de golpe com o PIX. A agilidade na transferência chama a atenção de bandidos. Os dados da Secretaria da Segurança Pública revelam que houve aumento de 39% entre janeiro e julho de 2021, comparado com o mesmo período do ano passado. Isso coincide com a criação do Pix, ferramenta que já movimentou mais de R$ 2 trilhões até agora.
Muitos dos crimes relacionados ao Pix são de celulares roubados nas rua. As autoridades de segurança pública e especialistas em proteção de dados afirmam que deixar de usar o smartphone fora de casa é praticamente impossível. Mas, na maioria dos aparelhos, estão senhas que dão acessos às contas bancárias.
Orientações para aumentar a segurança:
- Colocar barreiras de proteção como senhas difíceis e dupla autenticação;
- Configurar o bloqueio automático na tela de proteção no menor tempo possível;
- Criar senhas exclusivas para os aplicativos bancários.
Se possível, é recomendado configurar também a senha do PIN, chave de segurança no chip do celular, no momento que se compra um novo aparelho.