Atenção usuários de remédios que são vendidos diariamente na internet, como se fossem um “elixir da virilidade e vitalidade”. Apesar de prometer milagres na hora do sexo e se vender como um produto 100% natural, o melzinho do amor pode trazer sérios riscos à saúde dos usuários do estimulante sexual.
Foi o que descobriu uma análise do Laboratório de Toxicologia Analítica do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp.
O estimulante — um sachê composto de substâncias como café, estrato de caviar, maçã, gengibre ginseng, mel da Malásia, canela, entre outras — foi proibido pela Anvisa em maio deste ano.
Comercialização, distribuição, fabricação, publicidade e uso do produto foram vetados pela agência reguladora.Na análise, foram encontradas substâncias como Sildenafila e Tadalafila, usadas no tratamento da disfunção erétil e que podem provocar reações adversas graves, e até mesmo à morte.
Após a proibição, a Anvisa abriu investigação sobre o produto para atestar, ou não, se o “melzinho do amor” está de acordo com a legislação sanitária. A agência reguladora não deu prazo para conclusão do trabalho.