Rogério e Fábio têm conversa amistosa em Brasília

Foto: Reprodução

Os ministros Rogério Marinho e Fábio Faria, antes das agendas cumpridas nesta segunda-feira, 27, no estado,  conversaram em Brasília sobre a postulação de pré-candidaturas ao Senado da República e a forma como cada  um  deve consolidar esse projeto político sem criar arestas que possam prejudicar politicamente o bolsonarismo local na campanha eleitoral de 2022.

Rogério  Marinho contou na 96 FM, inclusive, que comunicou ao presidente da República que viria ao Rio Grande do Norte. “Eu sempre disse que era candidato a ser um bom ministro, que no momento oportuno discutiria o tema, tive o cuidado de conversar com o presidente, perguntar a ele se haveria alguma dificuldade nessa postulação e ele disse – ‘não, fique à vontade’, sou ministro de Estado e não poderia ter um gesto desse sem ter antes conversado com  o presidente”, disse ele.
Marinho disse que o seu colega da Esplanada dos Ministérios, Fábio Faria, “tem toda a legitimidade e condição de aspirar e se candidatar ao posto que achar conveniente, é uma prerrogativa dele, que bom que o nosso grupo político tem alternativas”.
O ministro do Desenvolvimento Regional esclareceu que “é evidente que uma situação em que dentro do mesmo grupo, dois disputam eventualmente o mesmo posto, é necessário que a gente tenha diálogo”.

Segundo Marinho, a conversa entre ele e o ministro Fábio Faria “foi simplesmente, olha, já que você se lançou, vamos colocar o nosso nome  e ver quem tem mais condições mais adiante, porque acho que temos condições de convergir e caminharmos juntos no momento oportuno”.
Para Marinho, a data limite é a que “a própria legislação eleitoral preceitua  e a forma como a gente tem de se conduzir é com a civilidade natural das pessoas que se respeitam  e estão dentro do mesmo ambiente, tenho toda admiração pelo ministro Fábio  e não tenho duvida que as coisas vão se dar das melhor forma possível e quem tiver melhor condição será o candidato”.
Para Marinho, o processo de construção de uma pré-candidatura a senador tem até o final de março – diante do prazo de seis meses antes das eleições para desincompatibilização de cargos públicos para quem pretende ser candidato a cargo eletivo, “para tomarmos uma decisão mais definitiva”.
Ao reconhecer a existência da pretensão de um outro postulante a uma eventual disputa à única vaga para o Senado Federal nas eleições do próximo ano, Rogério Marinho disse, ainda, que “ninguém é candidato de si mesmo, esse é um processo  que necessariamente precisa ter uma empatia com a população ou com um  grupo representativo da população”.
Segundo Marinho, “isso tem de ser construído a partir de ideias e de propostas, de um trabalho que permita que possa representar alguma coisa e não ser candidato porque quer ser candidato, não ser candidato por vaidade”.
“Acredito que precisamos melhorar a performance da nossa bancada no senado, e coloco o meu nome à disposição pra isso” , concluiu o ministro.
Deu na Tribuna do Norte

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