Fabiano Silva dos Santos (E) foi nomeado por Lula (D) para presidir os Correios (Foto: Ricardo Stuckert)
A canetada do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, que surpreendeu funcionários da empresa e adiantou o confisco de uma fatia considerável do 13º salário dos trabalhadores, traz outra perversidade: o Contrato de Confissão de Dívida, assinado por Fabiano, estabelece que é vitalício o desconto para pagar a dívida de mais de R$7,5 bilhões do Postalis, sistema de previdência complementar dos empregados. Funcionários denunciam à coluna que receberam contracheque zerado.
O contrato de confissão de dívida estabelece desconto de mais de R$5,2 bilhões “financiados em parcelas mensais e vitalícias”.
Mais R$2,3 bilhões serão quitados, em 360 meses, com redução no valor de benefícios futuros de participantes e assistidos (pensão e pecúlio).
Metade da empresa
Com a crise se avizinhando, o governo corre para minimizar o escândalo, mas admite que 39.911 funcionários tiveram desconto neste 13º salário.
Casos de família
No Congresso, parlamentares se mobilizam para investigar o escândalo. Desconfiam do elo de Fabiano e escritório da esposa que atuou no caso.
Informações do Cláudio Humberto