FMI eleva projeção de crescimento do PIB do Brasil a 1,7% em 2022

FMI melhora projeção para crescimento do PIB do Brasil em 2022 | Agência  Brasil

O Fundo Monetário Internacional elevou de forma expressiva sua estimativa para o crescimento da atividade brasileira neste ano apesar das dificuldades enfrentadas pelas economias globais, mas ao mesmo tempo passou a ver desempenho mais fraco em 2023.

Na revisão das estimativas globais em seu relatório Perspectiva Econômica Global, o FMI passou a ver crescimento do Produto Interno Bruto do Brasil neste ano de 1,7%, bem acima da taxa de 0,8% calculada em abril.

Mas para 2023, o relatório do FMI, divulgado nesta terça-feira (26), mostra que a expansão da atividade será de 1,1%, 0,3 ponto percentual a menos do que o previsto em abril.

O mercado também vem elevando sua projeção para o crescimento brasileiro neste ano, após um primeiro semestre melhor do que o esperado, e piorando a do ano que vem, diante da expectativa de que o aperto monetário impactará a atividade de forma mais expressiva e em meio a preocupações com a saúde fiscal do país.

relatório Focus mais recente mostra que os especialistas consultados pelo Banco Central veem expansão de 1,93% do PIB em 2022 e de 0,49% em 2023.

A estimativa do FMI, no entanto, ainda está um pouco abaixo da do governo, que calcula que o PIB brasileiro deve crescer 2,0% neste ano.

O cálculo do Ministério da Economia é ainda mais forte em 2023, com alta prevista de 2,5% para o PIB.

A melhora do cenário para o Brasil ajudou a impulsionar a projeção para o crescimento da América Latina e Caribe, com o FMI vendo agora aumento do PIB da região de 3,0% este ano, 0,5 ponto a mais do que no relatório anterior.

Mas da mesma forma, a estimativa para a América Latina e Caribe no ano que vem piorou em 0,5 ponto, para 2,0%.

“Embora as revisões sejam principalmente negativas para economias avançadas, exposições diferentes aos principais acontecimentos significam que as de mercados emergentes e economias emergentes são variadas”, disse o FMI.

Com informações da CNN Brasil

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