Imagens: Reprodução/UOL
O ministro Gilmar Mendes voltou a mostrar força dentro do STF. Em entrevista ao Uol na véspera de sua polêmica decisão, ele afirmou que não acredita que o Senado — mesmo com uma eventual maioria conservadora em 2026 — teria coragem de votar o impeachment de um ministro do Supremo.
No dia seguinte, veio a canetada: Gilmar restringiu quem pode pedir esse tipo de processo, tirando do cidadão comum o direito de apresentar denúncia e deixando tudo nas mãos da PGR. A medida ainda será analisada pelo plenário virtual entre 12 e 19 de dezembro.
A fala reacende o debate sobre o peso do Supremo no jogo político nacional, especialmente num momento em que o governo Lula tenta blindar aliados enquanto enfrenta resistências tanto na Câmara quanto no Senado.
Gilmar também comentou a crise envolvendo a sabatina de Jorge Messias, advogado-geral da União indicado por Lula para o STF, adiada por Davi Alcolumbre para 2026 após o Planalto falhar em enviar documentos obrigatórios. Para o ministro, seria “injusto” rejeitar o nome de Messias por causa do desgaste político do governo.




