PF mira ex-sócio do Master e expõe elo antigo e lucrativo com o PT da Bahia

Foto: Reprodução

O empresário Augusto Ferreira Lima, preso pela Polícia Federal na operação Compliance Zero, caiu direto no centro de um velho enredo baiano: suas ligações com o PT de Rui Costa, hoje ministro do presidente Lula. Lima entrou no mundo dos grandes negócios em 2018, quando comprou da gestão petista a Ebal — a estatal que controlava a rede Cesta do Povo e o cartão Credicesta. Levou tudo por R$ 15 milhões e ainda assumiu a dívida deixada para trás.

A partir daí, seu caminho se entrelaçou com figuras do PT baiano, como Rui Costa e o senador Jaques Wagner. Em 2019, já com Rui no comando do Estado, servidores públicos passaram a receber automaticamente o cartão Credcesta — sem nem pedir. Bastava “ativar”. O benefício? Expansão acelerada do negócio de Lima, que passou a lucrar oferecendo empréstimo consignado para funcionários do governo, segundo informações do Poder 360.

Apesar da proximidade com petistas históricos, Lima também circulava bem na oposição baiana, incluindo ACM Neto. E sua vida política ganhou outro capítulo quando se casou, em 2024, com Flávia Arruda — ex-deputada do DF, ex-ministra de Bolsonaro e nome forte do PL. Um pé lá, outro cá. Brasília conhece esse tipo de equilíbrio.

A PF agora tenta entender como o ex-sócio do Master se beneficiou dessas relações políticas enquanto expandia seus negócios. Rui Costa, Wagner e ACM Neto foram procurados, mas ninguém quis comentar. O silêncio, como sempre, fala mais alto.

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