Lula usa discurso na ONU para atacar Israel e defender ditaduras amigas

Foto: Reprodução

Lula subiu ao púlpito da ONU e, mais uma vez, mostrou de que lado está. Gastou uma linha para condenar o massacre terrorista do Hamas contra Israel, que matou inocentes e completa dois anos em outubro. Mas concentrou todo o discurso em acusar Israel de “genocídio” em Gaza, arrancando aplausos de plateias simpáticas à causa palestina.

O presidente brasileiro defendeu a criação do Estado Palestino, atacou o veto dos Estados Unidos e chamou o país de mero “anfitrião” da Assembleia. Em outro trecho, condenou ações americanas contra a Venezuela e Cuba, blindando ditaduras amigas enquanto se apresentava como defensor da “paz” na América Latina.

A contradição foi evidente: Lula começou condenando autocracias e terminou justificando regimes autoritários do continente. Pregou diálogo para a Venezuela, atacou Trump sem citar o nome, criticou o “uso da força legal” pelos EUA e comparou a ação militar americana a execuções “sem julgamento”.

No caso de Gaza, Lula afirmou que “nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso”. Disse ainda que os ataques terroristas do Hamas são “indefensáveis”, mas deixou claro onde prefere concentrar suas críticas. No mesmo pacote, defendeu “solução realista” para a guerra da Ucrânia, sem mencionar a agressão russa que a iniciou.

O resumo do discurso é simples: condena seletiva, defesa de ditaduras e silêncio conveniente. O tom arrancou aplausos na ONU, mas mostra que Lula continua preferindo atacar democracias e passar pano para autocratas

 Blog do Gustavo Negreiros

Deixe um comentário

Rolar para cima