Pedido de monitoramento de Bolsonaro envolve PF, PGR e STF e gera questionamentos sobre interferência política

Foto: Reuters

Uma sequência de atos envolvendo o líder do PT na Câmara, a Polícia Federal (PF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Supremo Tribunal Federal (STF) gerou repercussão política nesta terça-feira (26).

Segundo publicação do jornalista Sam Pancher, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) enviou um ofício à PF pedindo maior monitoramento do ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento foi encaminhado à PGR, que defendeu o pedido perante o STF. O ministro Alexandre de Moraes despachou favoravelmente.

Na manifestação encaminhada ao Supremo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, elogiou tanto o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, quanto o próprio Lindbergh Farias, autor do ofício inicial, ao defender o reforço do efetivo policial no entorno da casa de Bolsonaro.

Ainda segundo Pancher, a PF sugeriu como melhor forma de cumprir a decisão a presença de agentes dentro da residência do ex-presidente, monitorando de perto suas atividades. O episódio levanta questionamentos sobre a percepção internacional do Brasil quanto à relação entre solicitações políticas e decisões de órgãos de investigação e controle.

Até o momento, nem o deputado nem as instituições envolvidas comentaram a repercussão do caso.

Deu no Blog do BG

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