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A Federação União/Progressistas reuniu a primeira vez sua bancada federal e os prefeitos das duas maiores cidades do Rio Grande do Norte, Paulinho Freire em Natal e Allyson Bezerra em Mossoró, para discussão do quadro politico e as eleições de 2026. “Todos tiveram a oportunidade de falar e de expor todos os pontos de vista, a marca da reunião foi harmonia e interesse na união das oposições, é o nosso desejo, o trabalho dos integrantes e das pessoas que se reuniram estará toda voltado para a união dos partidos que compõem a oposição”, disse o presidente estadual do União Brasil, ex-senador e ex-governador José Agripino.
Para José Agripino, que recebeu os prefeitos Paulinho Freire e Allyson Bezerra e os deputados federais Benes Leocádio, Carla Dickson, Robinson Faria, os três do União Brasil e mais o presidente estadual do PP, deputado federal, João Maia, em seu gabinete de trabalho na TV Tropical, no Tirol, “é prioridade de cada um de nós trabalhar e fazer todos os esforços possíveis para superar eventuais dificuldades para que se faça a união das oposições”.
Agripino disse, ainda, que não existe um cronograma para definições das alianças: “Na política faz-se reuniões ao longo do tempo e das circunstâncias, não tem data marcada e nem prefixada, nem estabelecimento de metas, tem-se uma disposição e a disposição é de confluência”.
Segundo Agripino, o diálogo entre os partidos de posição devem continuar até às vésperas das convenções partidárias, no meio do ano que vem: “As circunstâncias de cada dia podem orientar, antecipar ou dilatar o prazo para que haja o desejado entendimento”.
Durante a reunião ocorrida na segunda-feira (28), também foi debatido os critérios para a firmação da chapa proporcional em 2026, primeiro a observação de que tem de seguir a cota de gênero para mulheres e homens e depois os nomes com maior potencial eleitoral, considerando-se quen estarão em disputa oito vagas para a Câmara dos Deputados, depois que o presidente Lula vetou o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional sobre aumento de vagas naquela Casa, que contemplava mais duas cadeiras para o Rio Grande do Norte.
“Nós trabalhamos com oito deputados, se tiverem dez, será um fato novo a ser considerado. Mas nós trabalhamos com oito deputados, que é o que a lei atual prevê”, destacou José Agripino.
Vice-presidente estadual do União Brasil, o deputado federal Benes Leocádio disse que será feito “esforço para trazer nomes para a formação das chapas proporcionais, tanto estadual como federal, com a dificuldade que a gente está vendo do acréscimo de vagas”.
Benes Leocádio disse que “se mantido o quadro das oito cadeiras, só teremos nove nomes, dos quais seis homens e três mulheres”.
Com relação ao pleito majoritário em 2026, Leocádio afirmou que sua leitura “é que teremos uma só candidatura de centro-direita”, como tem colocado desde o início que “se possa manter na eleição estadual”, o agrupamento político que elegeu prefeito Paulinho Freire em 2024.
Mesmo afirmando que o prefeito Alysson Bezerra já se apresenta como pré-candidato de oposição à sucessão da governadora Fátima Bezerra (POT), Leocádio aponta s presidentes estaduais do PL e Republicanos, senador Rogério Marinho e o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, como nomes para unir a centro-direita: “Acho perfeitamente possível, a intenção de todo o grupo é marchar com candidatura única dificilmente termos duas candidaturas de centro, essa é a minha opinião”.
Por fim, Benes Leocádio ratificou: “A compreensão e o entendimento de todos, é que deveremos trabalhar num esforço concentrado de unificação de candidatura com todos os membros”.
Deu na ‘Tribuna do Norte’