(Foto: Reprodução/Instagram)
(Vídeo: Reprodução/Instagram)
Um vídeo divulgado nesta semana nas redes sociais pela estudante Paula Castelo Branco, que tem se destacado por sua atuação dentro da instituição contra pautas ideológicas, trouxe à tona denúncias de pais e alunas do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) sobre constrangimentos envolvendo o uso dos banheiros femininos por mulheres trans, mesmo com a existência de banheiros individuais na instituição.
De acordo com os relatos contidos nos áudios expostos, algumas alunas afirmaram sentir desconforto ao utilizar o banheiro feminino na presença de mulheres transsexuais. Pais de alunas também demonstraram preocupação com a segurança e privacidade das filhas em ambientes considerados íntimos.
A discussão ganhou ainda mais destaque após a citação de uma “Minuta de Prevenção e Enfrentamento do Assédio, da Discriminação e Demais Formas de Violência no IFRN”, documento interno que, segundo os denunciantes, poderia dificultar o debate sobre casos de desconforto ou constrangimento, por receio de retaliações legais ou acusações de discriminação.
No vídeo, os denunciantes destacam que não se trata de uma crítica à identidade de gênero, mas sim de um pedido de equilíbrio entre o direito dessas pessoas e o direito das demais alunas à privacidade e segurança.
Até o momento, o IFRN não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A discussão tem gerado repercussão nas redes sociais, com opiniões divididas entre o direito à inclusão e a necessidade de preservar o bem-estar de todos os estudantes.