Trump não pode demorar para aplicar sanções a Moraes, diz Eduardo

Foto: Reprodução/The War Room

 

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concedeu, na segunda-feira (7), uma entrevista ao programa “The War Room”, do ex-estrategista de Donald Trump (Partido Republicano) Steve Bannon. Na conversa, Eduardo apelou para que os Estados Unidos não demorem a aplicar sanções contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

 

Na conversa, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a imposição de medidas restritivas “é o remédio correto contra esse vírus”, mas disse que, para surtirem efeito, tais ações devem ser tomadas o quanto antes. “Se os EUA e o governo Trump demorarem um pouco mais, o regime estará consolidado e será muito difícil aplicar essas sanções com algum efeito. Será como a Venezuela. Hoje, na Venezuela, se você aplicar sanções, isso não muda as coisas. No Brasil, nós ainda estamos em um momento em que a aplicação de sanções pode impedir que eles sejam tão agressivos contra seus oponentes políticos”, declarou.

 

Eduardo refere-se, em sua fala, às sanções “Ofac”, que são medidas restritivas impostas pelos EUA por meio do órgão chamado Ofac (sigla para Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros), parte do Departamento do Tesouro norte-americano. As sanções podem incluir: congelamento de bens nos EUA, proibição de transações financeiras com cidadãos ou empresas norte-americanas, restrições comerciais e de exportação e bloqueio de contas bancárias e ativos.

 

Os apelos de Eduardo foram feitos logo depois que Trump publicou em suas redes sociais que o Brasil está fazendo uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro. “Deixem Bolsonaro em paz”, escreveu o republicano na Truth Social.

 

“O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro”, disse Trump. “Eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano! Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, declarou.

 

Deu no ‘Poder 360’

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