Foto: Reprodução/Redes sociais
O julgamento do rapper e empresário Sean “Diddy” Combs chegou ao fim nesta quarta-feira (2), em Nova York. O magnata do hip-hop, de 55 anos, foi condenado por duas acusações de transporte para fins de prostituição após oito semanas de julgamento em um tribunal federal em Manhattan.
Apesar da condenação, Combs foi absolvido das acusações mais graves no processo, incluindo tráfico sexual e conspiração para extorsão. A promotoria acusava o produtor musical de coagir mulheres a manter relações sexuais indesejadas com prostitutos, contando com o apoio de funcionários de sua equipe.
Caso tivesse sido condenado por tráfico sexual e extorsão, Combs poderia enfrentar prisão perpétua. Já a condenação atual, com base na Lei Mann, prevê pena máxima de até 10 anos de reclusão.
Após o veredito, o advogado de defesa, Marc Agnifilo, solicitou a liberação imediata do rapper para que ele possa retornar à sua casa em Miami, destacando que seu cliente foi inocentado das acusações mais graves. Em contrapartida, a promotora Maurene Comey pediu ao juiz que mantenha Combs detido, afirmando que a defesa minimiza a gravidade dos crimes pelos quais ele foi condenado.
O juiz Arun Subramanian determinou que ambas as partes apresentem cartas com seus argumentos até as 13h no horário local (14h em Brasília) antes de decidir se Combs poderá aguardar em liberdade ou continuará preso.
Deu na Tribuna do Norte