Foto: Rosinei Coutinho/STF; Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou, em nota divulgada nesta terça-feira (23), que se reuniu com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar exclusivamente dos efeitos da Lei Magnitsky, aplicada pelo governo dos Estados Unidos contra ele e familiares.
Segundo Moraes, além de Galípolo, também houve encontros com dirigentes do Banco do Brasil, Itaú, BTG, Santander, Febraban e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras. De acordo com o ministro, todas as reuniões tiveram como foco as “graves consequências” da sanção, especialmente a manutenção de contas bancárias, cartões e movimentações financeiras.
A manifestação ocorre após reportagem da colunista Malu Gaspar, de O Globo, que afirmou que Moraes teria procurado Galípolo ao menos quatro vezes para interceder em favor do Banco Master, do banqueiro Daniel Vorcaro. Segundo a publicação, três encontros teriam sido presenciais e um por telefone.
Leia a nota de Moraes em resposta à reportagem da colunista Malu Gaspar, em seu blog no jornal O Globo:
“O ministro Alexandre de Moraes esclarece que, em virtude da aplicação da Lei Magnitsky, recebeu para reuniões o presidente do Banco Central, a presidente do Banco do Brasil e o presidente e o vice-presidente Jurídico do Banco Itaú. Além disso, participou de reunião conjunta com os presidentes da Confederação Nacional das Instituições Financeira, da Febraban, do BTG e os vice-presidentes do Santander e Itaú.
Em todas as reuniões, foram tratados exclusivamente assuntos específicos sobre as graves consequências da aplicação da referida lei, em especial a possibilidade de manutenção de movimentação bancária, contas correntes, cartões de crédito e débito.”
