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O Orçamento de 2026, aprovado pelo Congresso nesta sexta-feira (19), precisou de “receitas extras” para tentar equilibrar as contas e garantir o superávit de R$ 34,3 bilhões. Entre as medidas do governo estão o projeto do devedor contumaz, cobrança de IOF sobre criptoativos, renegociações de dívidas da União e aumento do Imposto de Importação.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que essas medidas são necessárias depois que o Congresso reduziu o pacote fiscal enviado pelo governo. Ele ainda aposta em decisões do STF favoráveis e na tributação de bets, fintechs e Juros sobre Capital Próprio (JCP) para recompor a arrecadação.
Segundo Haddad, o governo trabalha com um “mapa de possibilidades” para compensar a frustração de receitas. A arrecadação com o devedor contumaz e as demais medidas ainda não tem números consolidados, mas devem ser usadas para tentar segurar o Orçamento.
O ministro aproveitou para criticar o passado: disse que herdou déficit de cerca de R$ 180 bilhões, atacou o antigo teto de gastos e afirmou que o Banco Central, sob Gabriel Galípolo, indicado por Lula, recebeu problemas graves herdados das gestões anteriores.




