Deputado José Dias repercute ação por emendas não pagas e critica gestão estadual

Foto: João Gilberto

Em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (2), na Assembleia Legislativa, o deputado José Dias (PT) repercutiu em plenário a ação ajuizada por seu mandato para bloquear recursos correspondentes a emendas impositivas de 2024 não pagas pelo governo do Estado do Rio Grande do Norte. O parlamentar informou que a medida foi impetrada na semana passada, após a obtenção da certidão de trânsito em julgado, visando garantir o pagamento de quase R$ 2 milhões em emendas, que, segundo ele, “não foram corrigidas nem pagas”.

Dias estendeu suas críticas à gestão das emendas de 2025, afirmando que os pagamentos têm ocorrido “sem ninguém ver”, sem a devida transparência. Como exemplo da “crueldade” do governo, o deputado citou que a governadora Fátima Bezerra (PT) não liberou aproximadamente R$ 3,5 milhões em emendas impositivas dos últimos dois anos para o município de Ceará-Mirim.

Em sua fala, o vice-líder do Bloco Parlamentar PL também questionou a política de empréstimos do Executivo Estadual, argumentando que, em vez de solucionar os problemas do Estado, tais medidas “aprofundam” o endividamento. Ele considerou “um absurdo” que a administração exija congelamento de reajustes e limite a realização de concursos públicos em um cenário que descreveu como “calamitoso”, “dramático” e de “caos”, classificando a ideia de novos concursos como “querer empurrar para o precipício com os dois pés”.

O legislador fez ainda uma retrospectiva sobre a aprovação de empréstimos, comparando o cenário atual com gestões anteriores. Ele lembrou que, no governo de Robinson Faria, mesmo com o Partido dos Trabalhadores (PT) dominando a primeira fase, “não saiu um centavo” de empréstimos autorizados pelo Parlamento Potiguar. Da mesma forma, durante os governos de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), o PT e o MDB, respectivamente, não teriam permitido a liberação de recursos para o Rio Grande do Norte.

José Dias concluiu sua intervenção com um apelo por um país mais democrático e justo, incentivando os cidadãos a um voto “correto” em 2026.

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