Vídeo: Reprodução/ @recordtv
A tia de Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morta após ser baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, desabafou e cobrou a atuação dos grupos de direitos humanos diante da morte da sobrinha. “Cadê os ‘direitos humanos’ sobre a Bárbara nesse momento que perdeu a vida na flor da sua idade?”, questionou Ângela Tursk de Ávila.
Durante conversa com repórteres, Ângela também rebateu as acusações de “chacina” contra as forças de segurança após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. “A bandidagem se espalhou aqui de um jeito que ninguém mais tem paz de viver (…) Aí, quando o governo toma uma tendência, vêm os ‘direitos humanos’ reclamar. O povo tem razão”, afirmou.
O crime aconteceu na última sexta-feira (31), próximo ao Morro do Timbau, no Complexo da Maré, durante troca de tiros entre facções rivais. Bárbara estava em um carro de aplicativo quando foi atingida. O motorista também foi baleado, mas sobreviveu.
Funcionária de um banco, Bárbara havia sido recentemente promovida e planejava engravidar no próximo ano. Horas antes do crime, publicou nas redes sociais: “O que tem preço, a gente recompra (…). O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto.”
Com informações de O Antagonista




