Foto: Mauricio Duenas Castaneda/EFE
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, responsabilizou o que chamou de “extrema direita” e “nazistas de Bolsonaro” pelas 121 mortes registradas na megaoperação policial realizada na última terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. A ação tinha como objetivo cumprir mandados de prisão contra membros do Comando Vermelho e deixou, entre as vítimas, quatro policiais.
Em publicações no X (antigo Twitter), Petro afirmou que “a barbárie é o denominador comum da extrema direita” e criticou a política de segurança brasileira. “Eles acreditam que podem impor ordem à sociedade pela força, massacrando”, escreveu o presidente, junto a imagens de pessoas chorando nas comunidades cariocas.
O líder colombiano também comparou o episódio no Rio a conflitos internacionais, citando a guerra entre Israel e o Hamas, o genocídio no Sudão e as ações militares dos Estados Unidos contra embarcações ligadas ao narcotráfico no Caribe e no Pacífico. Segundo ele, “a política anticrime centrada na morte é um completo fracasso”.
As declarações ocorrem em meio a tensões diplomáticas com Washington. Na semana passada, Petro, sua esposa, o filho mais velho e o ministro do Interior, Armando Benedetti, foram alvo de sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, sob acusação de permitir o avanço do narcotráfico em território colombiano.
Com informações da Gazeta do Povo




