VÍDEO: “Toda atividade econômica tem que ser tributada”: Haddad ressuscita apelido de Taxad e acusa Bolsonaro de perder R$ 4,8 bi

Foto: Arquivo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressuscitou seu apelido de “Taxad” ao criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, Bolsonaro “deixou de cobrar R$ 4,8 bilhões em impostos como deveria”, justificando os recentes aumentos na carga tributária do governo.

Os números oficiais, porém, pintam um quadro diferente: o governo Bolsonaro cortou impostos como IPI, Imposto de Importação e PIS/Cofins sobre combustíveis, levando a menor carga tributária federal desde 2014, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mesmo assim, Haddad insiste: “Toda atividade econômica tem que ser tributada”, incluindo as apostas online, as chamadas “Bets”.

O ministro também comentou alterações na Medida Provisória 1.303/2025, que tratava da taxação de títulos isentos, como LCIs, LCAs e debêntures incentivadas. Inicialmente, o governo previa 5% de imposto sobre alguns desses investimentos; depois, o Congresso chegou a elevar para 7,5%, mas a resistência do mercado fez o governo recuar e retirar a taxação.

CMN no radar: Taxad quer fechar brechas e aumentar imposto a qualquer custo

Agora, Haddad aponta que o Conselho Monetário Nacional (CMN) terá de criar novas regras para evitar “transbordamentos” — ou seja, formas de driblar a cobrança de impostos mesmo sem mudar a alíquota oficialmente. O recado é claro: a meta do ministro é aumentar a arrecadação a qualquer custo, mostrando que seu apelido de “Taxad” não foi esquecido.

 

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