Toda visita de Fátima Bezerra, a coveira do RN, à UERN é o mesmo teatro: aplausos, gritos e tapinha nas costas. Claro, a governadora jogou a chave do cofre no colo da universidade. Autonomia financeira e administrativa, com direito a 3% do orçamento do estado garantido todo santo ano.
Enquanto o RN sangra em dívidas, a UERN nada em dinheiro público. Não melhorou o ensino, mas garantiu mordomia. É prédio bonito, pagamentos em dia, festa e discurso vazio. Uma bolha.
O estado está quebrado e não dá mais para sustentar esse elefante branco. A maioria dos cursos não tem aluno. Existem só para constar, sem nenhuma conexão com a realidade potiguar. Não tem engenharia, mas sobram cursos de conversa fiada. Talvez os únicos que funcionem sejam medicina, direito e enfermagem.
O caminho é simples: entregar a universidade para o governo federal. Seria melhor para professores, servidores, alunos e, principalmente, para o povo que banca essa farra. Hoje, a UERN é uma ilha milionária, isolada da sociedade que paga a conta e não vê retorno.
Fátima transformou a universidade em símbolo do desperdício. É a farra do dinheiro público com direito a tapete vermelho em Mossoró.
Blog do Gustavo Negreiros