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Mensagens em um grupo de WhatsApp denominado “Sinmed | Médicos Coopmed” revelam articulação para pressionar profissionais que decidiram continuar trabalhando em Natal mesmo sem vínculo com a Coopmed.
No grupo, dirigentes discutem possíveis medidas jurídicas contra médicos que aceitaram prestar serviço por meio de outras empresas após a derrota da Coopmed no pregão eletrônico. O tom é de acusação de “traição” ao movimento, quando, na prática, trata-se de médicos que buscam alternativas para garantir renda e manter suas atividades. A conduta, em termos jurídicos, se aproxima de assédio e coação.
Vale lembrar que há mais de dois anos não existia contrato formal entre a Prefeitura e a Coopmed. Os pagamentos eram feitos de forma indenizatória, sem um instrumento com deveres e direitos claros. A situação expunha a todos — Município, cooperativa e médicos — a insegurança jurídica.
Agora, ao perder a concorrência pública, a Coopmed adota uma postura que compromete sua imagem e credibilidade. A tentativa de constranger colegas de profissão pode trazer consequências ainda mais negativas para a própria cooperativa.