Dez anos depois, RN registra queda na malha aérea enquanto vizinhos avançam

Foto: Reprodução

Dez anos após atingir seu maior número de voos domésticos, o Rio Grande do Norte apresenta retração na malha aérea. Segundo levantamento da ForwardKeys, a pedido da Panrotas, o estado soma 7.599 voos em 2025, número inferior ao registrado em 2015 e também menor que os estados vizinhos.

A Paraíba, por exemplo, alcançou 7.186 voos, apresentando crescimento em relação a anos anteriores. Já Alagoas teve desempenho ainda mais expressivo, com 9.672 voos; o dado chama ainda mais atenção quando se considera que a Paraíba e Alagoas, estados com território menor que o do Rio Grande do Norte, apresentaram avanços na malha aérea ao longo dos últimos dez anos, ao contrário do RN que registrou retração.

No panorama nacional, o Brasil ainda não recuperou o nível de voos do período pré-pandemia. Em 2019, foram 799.788 voos domésticos, contra 784.969 em 2025. O auge foi em 2015, quando o País somou 916.739 operações.

Apesar da queda no número de voos, a oferta de assentos mostra recuperação. Neste ano, já são 126,5 milhões de assentos disponíveis, número próximo ao recorde histórico de 2015, que foi de 128,5 milhões.

Enquanto São Paulo lidera com mais de 257 mil voos e concentra um terço da malha aérea nacional, Estados do Nordeste como Pernambuco, Alagoas e Paraíba avançam no cenário pós-pandemia. O Rio Grande do Norte, no entanto, segue na contramão, com números menores que há dez anos

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