Lula discute desemprego e exclusão social em conferência sobre economia solidária

Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (13) da abertura da 4ª Conaes (Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária), no Palácio do Planalto. O evento segue com programação até sábado (16) e tem como tema “Economia Popular e Solidária como Política Pública: Construindo territórios democráticos por meio do trabalho associativo e da cooperação”.

A conferência deve definir sugestões para a elaboração do 2º Plano Nacional de Economia Solidária. A última conferência aconteceu em 2014, quando foi elaborado o primeiro plano nacional.

Ao todo, são esperados 1.500 delegados, como representantes do governo federal, estadual e municipal, sociedade civil, entidades e empreendimentos de economia popular e solidária.

O secretário nacional de Economia Popular e Solidária do MTE (Ministério de Trabalho e Emprego), Gilberto Carvalho, explica que o objetivo da conferência é consolidar as propostas, com diretrizes e ações para os próximos anos.

Para ele, a economia popular e solidária é uma alternativa para enfrentar a pobreza, o desemprego e a exclusão social. “Durante quatro dias, vamos debater os rumos do setor no Brasil e aprovar propostas para fortalecer essa política pública”, afirmou.

A conferência é o resultado de uma mobilização que percorreu todo o país. Ao todo, foram realizadas 182 conferências locais, 27 estaduais e 14 conferências temáticas, que reuniram cerca de 15 mil participantes em 1.500 municípios ao longo deste ano, segundo dados do MTE.

Política públicas

O ministério ressalta a adoção de diversas políticas públicas para fortalecer o setor. Entre as iniciativas, há o Programa Paul Singer de Formação, que selecionou 500 agentes territoriais com a missão de apoiar e expandir os empreendimentos solidários.

A pasta também retomou o Cadsol (Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários), usado para a formalização das iniciativas e o acesso a políticas públicas.

O MTE também tem incentivado a formação de cooperativas de motoristas de aplicativo e entregadores, com foco na melhoria das condições de trabalho e renda.

Segundo dados do Cadsol, em 2016, o Brasil registrava 20.670 empreendimentos solidários, envolvendo 1,425 milhão de trabalhadores.

Deu no R7

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