Arte sobre foto Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles
Após o governo dos Estados Unidos sancionar Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky, nesta quarta-feira (30/7), o presidente Donald Trump estuda aplicar a mesma punição a outros dois ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
No radar da Casa Branca estão Luís Roberto Barroso, que preside a Suprema Corte, e Gilmar Mendes, magistrado em atividade mais antigo nos quadros da Corte.
Na avaliação de Washington, decisões de Alexandre de Moraes que ferem direitos humanos teriam sido avalizadas por Luís Roberto Barroso, que comanda o tribunal, com a anuência de Gilmar Mendes, que exerceria influência sobre seus pares.
Em um primeiro momento, contudo, o governo Trump planeja aguardar para analisar como os integrantes da Corte se portarão após as sanções a Alexandre de Moraes entrarem em vigor.
Caso Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes continuem apoiando determinações Alexandre de Moraes, ambos deverão ser os próximos da lista, juntamente com o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet.
Em relação ao atual PGR, a Casa Branca considera que decisões de Alexandre de Moraes foram lastreadas por manifestações produzidas pelo chefe do Ministério Público Federal.
Carta a Gonet
Em fevereiro deste ano, o senador Shane David Jett, do mesmo partido de Trump (Republicano), acionou Paulo Gonet pedindo um posicionamento sobre a questão.
A PGR preferiu não divulgar a resposta de Paulo Gonet ao parlamentar norte-americano.
