Foto: José Aldenir/Agora RN
O “morango do amor” virou tendência nas redes sociais e tem lotado confeitarias de Natal. O doce, que combina brigadeiro, morango e uma camada crocante, viralizou e esgota rapidamente em diversos pontos de venda da cidade.
A Dasmelo Confeitaria afirma ter sido a primeira em Natal a oferecer o produto. “Nós fomos pioneiros aqui. Começamos em junho de 2024, mas no início a procura era baixa”, disse Helena Melo, dona da confeitaria, ao AGORA RN.
Helena conta que, antes da viralização, produzia cerca de 20 unidades por dia. Agora, a produção chega a 600 unidades diárias, um aumento de 2.900%.
“Todos os dias eu tinha, mas vendia uma quantidade pequena. Quem provava já gostava, mas não tinha viralizado desse jeito”, contou.
A confeiteira lembra que cogitou parar de fazer o doce por conta do risco de perda, já que o morango é muito perecível. “Alguns funcionários diziam para parar porque não estava saindo muito, estava dando avaria. Mas eu insisti. Eu nunca desisti e continuei. Devagar e sempre, até chegar agora”, relatou.
Com as filas constantes, a equipe trabalha dia e noite para manter a vitrine abastecida, mesmo assim ele não fica muito tempo por lá. A empresária conta que em minutos, o doce esgota. “Se tivesse mais, venderia mais, porque a procura é muito grande”, explicou.
O doce é vendido por R$ 17,50 (P) e R$ 22,50 (G). De acordo com a proprietária, só o morango fatura sozinho uma média de R$10 mil por dia.
Além de impulsionar as vendas do “morango do amor”, a confeitaria registrou um aumento na saída de outros produtos, o que tem aumentando consideravelmente o faturamento da loja.
“As pessoas vêm pelo morango e acabam levando outras coisas também”, disse.
Para Helena, o fato de ter um ano de experiência com o doce facilitou a explosão de vendas. “No início, tivemos que acertar o ponto da calda e do brigadeiro, que não é fácil. Foram muitos testes. Quando viralizou, já estávamos prontos para produzir em grande quantidade, sem erro”, disse.
Ela também destaca que a força das redes sociais, foi primordial para que o produto tivesse uma saída alta.
“O produto é bom, mas a importância das redes sociais é mais que comprovada. Não é tudo, mas é muito importante ter o produto bom e a vitrine que é a rede social”, afirmou.
Outras docerias de Natal também tem passado por situações parecidas, como é o caso da Caroli Douces. De acordo com a proprietária, Carol Melo, o doce chega a esgotar em cerca de 30 minutos.
“A procura do doce está tanta que todos os nossos canais de vendas estão super congestionados”, afirmou Carol.
Atualmente, vários estabelecimentos da capital também tem investido no doce viral, como Jolie, Canutos, Duarts Confeitaria, O Maestro, Bala Baiana, entre outros. Os valores variam entre R$10 e R$22.
Deu no Agora RN
