Líder do PT pede bloqueio de salário de Eduardo Bolsonaro na Câmara

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), solicitou nesta segunda-feira (21/7) o bloqueio do pagamento do salário do também deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos. Inicialmente, o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro estava licenciado do mandato parlamentar, mas o afastamento se encerrou.

Em petição endereçada ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), Lindbergh argumenta que Eduardo, mesmo licenciado, “seguiu utilizando o título e o prestígio político do cargo para atuar no exterior como parlamentar brasileiro em campanhas contrárias ao Brasil, valendo-se da imunidade simbólica e do uso informal do mandato para legitimar ações de ataque ao STF e ao governo brasileiro”.

O líder petista aponta que, ao continuar faltando a dezenas de sessões antes de configurar perda de mandato por faltas, “o deputado [Eduardo Bolsonaro] pode continuar custando centenas de milhares de reais ao erário — em salário, verba de gabinete, cota parlamentar e benefícios indiretos — sem prestar qualquer serviço à população brasileira”.

Além do bloqueio do salário, incluindo cota parlamentar e verbas indenizatórias, Lindbergh solicita na petição também a suspensão cautelar do mandato; a tramitação prioritária das representações apresentadas contra Eduardo no Conselho de Ética e o encaminhamento do caso à Corregedoria Parlamentar e ao Ministério Público Federal.

Como apurou o Metrópoles, a presidência da Câmara não pretende dar encaminhamento, até o momento, nas representações apresentadas no Conselho de Ética contra Eduardo para cassar seu mandato. Dessa forma, ele permaneceria como deputado ativo até atingir o limite de faltas.

Deu na METRÓPOLES

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