O destino do impeachment de Dino protocolado por Nikolas no Senado

Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), informou a parlamentares da oposição que não pautará o impeachment do ministro Flávio Dino (STF) protocolado por Nikolas Ferreira (PL).

Para Alcolumbre, não há motivo para o Congresso Nacional analisar o afastamento de Dino nem de Alexandre de Moraes, outro magistrado do Supremo que também está na mira de bolsonaristas.

A postura do senador, eleito para o comando do Congresso Nacional com o apoio de Jair Bolsonaro, tem irritado parlamentares próximos ao ex-presidente da República.

Nos bastidores, senadores que votaram em Alcolumbre para a presidência do Senado este ano afirmam que não o apoiarão na possível tentativa de reeleição, em 2027.

O impeachment protocolado por Nikolas

No pedido de impeachment protocolado por Nikolas, o deputado acusa Dino de ter cometido suposto crime de responsabilidade.

O parlamentar citou um discurso do magistrado, durante aula magna em uma universidade, no qual o ministro sugeriu uma “chapa imbatível” ao Governo do Maranhão, encabeçada por Felipe Camarão (PT) e com a professora Teresa Helena Barros como vice.

“Comentário descontraído”

Já aliados de Dino argumentam que a fala foi em tom descontraído e não pode ser levada a sério porque Teresa Helena Barros sequer cogita entrar para a política.

Atual vice-governador, Felipe Camarão é o pré-candidato do PT ao governo do Maranhão no ano que vem.

Deu no Metrópoles

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