@BrenoEsakiFoto/Metrópoles
O Planalto favoreceu o orçamento secreto e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), na maior liberação semanal de emendas parlamentares de 2025. Entre os dias 23/5 e 27/5, semana na qual sofreu sua maior derrota no Congresso, o governo Lula pagou R$ 1,6 bilhão em transferências dos congressistas. Segundo levantamento do Metrópoles, 38,91% são de rubricas com pouca transparência.
Foram pagos R$ 650 milhões em emendas de relator, de comissões temáticas e de bancadas estaduais. O primeiro tipo é o orçamento secreto “original”, tornado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), cujo valor remanescente de exercícios anteriores ainda é desembolsado. As demais são conhecidas como “orçamento secreto 2.0” por terem aprimorado o mecanismo de falta de transparência.
Nesses tipos de rubrica, a autoria da emenda não fica clara. Dessa forma, a transparência é prejudicada e os reais patrocinadores das transferências ficam blindados de eventuais repercussões negativas sobre a verba.
Lula também privilegiou emendas de bancadas estaduais na liberação da última semana. O Planalto pagou R$ 22,2 milhões para os congressistas de Roraima e R$ 18,6 milhões aos da Bahia. O governo também escolheu pagar R$ 326,5 milhões em transferências de comissões temáticas, cuja execução não é obrigatória.
Individualmente, Davi Alcolumbre é o mais beneficiado pela grande liberação de emendas feita na semana passada. O presidente do Senado desponta com R$ 41,3 milhões em rubricas com sua assinatura liberadas pelo Planalto.
Ele é seguido pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma tributária e aposta do governo para destravar a Medida Provisória da arrecadação, enviada para compensar o recuo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O amazonense teve R$ 33,5 milhões liberados na última semana.
Maior liberação de emendas em uma semana
O pagamento do R$ 1,6 bilhão ocorreu após o Planalto chegar ao pior momento da sua relação com o Congresso Nacional, que derrubou sem aviso prévio o reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A taxação foi a saída do Ministério da Fazenda para arrecadar R$ 20 bilhões este ano e não precisar contingenciar a verba de programas importantes.
Em 2025, a liberação de um montante superior a R$ 1 bilhão numa única semana ocorreu somente em fevereiro, entre os dias 17/2 e 21/2, quando o governo Lula buscava um acordo para votação do Orçamento de 2025. Na ocasião, foram pagos R$ 1,2 bilhão nessa semana, logo antes de o Congresso fechar um acordo para votação da peça orçamentária para depois do Carnaval.
Até o momento, o governo Lula pagou R$ 8,5 bilhões de emendas neste ano. Ou seja, somente na semana passada, o Planalto pagou quase 20% das rubricas liberadas em 2025. No Orçamento deste ano, há autorização para R$ 50,38 bilhões para transferências do Congresso, sendo R$ 38,65 bilhões de pagamento impositivo.
Emendas e impasse de Lula com Congresso
A suposta demora na liberação das emendas dos parlamentares é apontada como um dos motivos para a crise entre o Executivo e o Legislativo. Na última semana, a relação chegou ao seu pior momento com a derrubada do reajuste do IOF e a reação do governo Lula, que faz pressão nas redes e se prepara para acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso.
Ele é seguido pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma tributária e aposta do governo para destravar a Medida Provisória da arrecadação, enviada para compensar o recuo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O amazonense teve R$ 33,5 milhões liberados na última semana.
Maior liberação de emendas em uma semana
O pagamento do R$ 1,6 bilhão ocorreu após o Planalto chegar ao pior momento da sua relação com o Congresso Nacional, que derrubou sem aviso prévio o reajuste do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A taxação foi a saída do Ministério da Fazenda para arrecadar R$ 20 bilhões este ano e não precisar contingenciar a verba de programas importantes.
Em 2025, a liberação de um montante superior a R$ 1 bilhão numa única semana ocorreu somente em fevereiro, entre os dias 17/2 e 21/2, quando o governo Lula buscava um acordo para votação do Orçamento de 2025. Na ocasião, foram pagos R$ 1,2 bilhão nessa semana, logo antes de o Congresso fechar um acordo para votação da peça orçamentária para depois do Carnaval.
Até o momento, o governo Lula pagou R$ 8,5 bilhões de emendas neste ano. Ou seja, somente na semana passada, o Planalto pagou quase 20% das rubricas liberadas em 2025. No Orçamento deste ano, há autorização para R$ 50,38 bilhões para transferências do Congresso, sendo R$ 38,65 bilhões de pagamento impositivo.
Emendas e impasse de Lula com Congresso
A suposta demora na liberação das emendas dos parlamentares é apontada como um dos motivos para a crise entre o Executivo e o Legislativo. Na última semana, a relação chegou ao seu pior momento com a derrubada do reajuste do IOF e a reação do governo Lula, que faz pressão nas redes e se prepara para acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso.