Julgamento do rapper Diddy entra na reta final. O que pode acontecer?

Lester Cohen/Getty Images for The Recording Academy

O processo criminal contra Sean Diddy Combs chegou a um ponto decisivo nesta semana. Após sete intensas semanas de depoimentos no Tribunal Federal de Manhattan, o júri começa a deliberar nesta segunda-feira (30/6) sobre o destino de um dos nomes mais influentes da indústria musical. Combs é acusado de chefiar um esquema criminoso que, segundo a promotoria, incluía tráfico sexual, extorsão e violência sistemática contra mulheres.

O julgamento tem mobilizado atenção global pela gravidade das acusações e pelo peso do réu: Diddy é uma das figuras mais reconhecidas do hip hop mundial, vencedor de três prêmios Grammy e dono de um império que inclui gravadoras, marcas de moda e bebidas alcoólicas.

Durante o processo, ex-namoradas e ex-colaboradoras do artista prestaram depoimentos detalhados e perturbadores. Elas relataram episódios de abuso sexual, coerção, sequestro e consumo forçado de entorpecentes em festas privadas organizadas pelo produtor. A promotoria afirma que Diddy usava seu poder e influência para manipular, silenciar e explorar vítimas, muitas vezes com a ajuda de sua equipe pessoal.

 

Em sua argumentação final, a procuradora-assistente Christy Slavik pintou um retrato sombrio do acusado, classificando-o como “o líder de uma rede criminosa”. Segundo Slavik, Combs não aceitava recusas e se utilizava de ameaças — tanto físicas quanto profissionais — para manter o controle sobre suas vítimas. “Este caso não é sobre escolhas consensuais, é sobre abuso sistemático de poder”, disse.

 

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Julgamento do rapper Diddy entra na reta final. O que pode acontecer?

Após sete semanas de depoimentos, o júri começa a deliberar nesta segunda-feira (30/6) sobre o destino de Sean Diddy Combs

Letícia Perdigão

30/06/2025 11:58, atualizado 30/06/2025 11:59

 

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Lester Cohen/Getty Images for The Recording Academy

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O processo criminal contra Sean Diddy Combs chegou a um ponto decisivo nesta semana. Após sete intensas semanas de depoimentos no Tribunal Federal de Manhattan, o júri começa a deliberar nesta segunda-feira (30/6) sobre o destino de um dos nomes mais influentes da indústria musical. Combs é acusado de chefiar um esquema criminoso que, segundo a promotoria, incluía tráfico sexual, extorsão e violência sistemática contra mulheres.

 

 

O julgamento tem mobilizado atenção global pela gravidade das acusações e pelo peso do réu: Diddy é uma das figuras mais reconhecidas do hip hop mundial, vencedor de três prêmios Grammy e dono de um império que inclui gravadoras, marcas de moda e bebidas alcoólicas.

 

 

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Durante o processo, ex-namoradas e ex-colaboradoras do artista prestaram depoimentos detalhados e perturbadores. Elas relataram episódios de abuso sexual, coerção, sequestro e consumo forçado de entorpecentes em festas privadas organizadas pelo produtor. A promotoria afirma que Diddy usava seu poder e influência para manipular, silenciar e explorar vítimas, muitas vezes com a ajuda de sua equipe pessoal.

 

Em sua argumentação final, a procuradora-assistente Christy Slavik pintou um retrato sombrio do acusado, classificando-o como “o líder de uma rede criminosa”. Segundo Slavik, Combs não aceitava recusas e se utilizava de ameaças — tanto físicas quanto profissionais — para manter o controle sobre suas vítimas. “Este caso não é sobre escolhas consensuais, é sobre abuso sistemático de poder”, disse.

A defesa, no entanto, apresenta uma narrativa completamente oposta. O advogado Marc Agnifilo tentou desmontar a tese da promotoria, alegando que seu cliente está sendo alvo de um processo baseado em suposições e exageros. Segundo ele, o estilo de vida de Diddy pode ser considerado excêntrico, mas não criminoso. “Ele viveu cercado de excessos, sim, mas dentro da legalidade. Isso não faz dele um criminoso”, argumentou.

 

Agnifilo também destacou que nenhuma testemunha confirmou fazer parte de uma organização criminosa e questionou o fato de Combs ser o único acusado, apesar de a promotoria alegar a existência de uma rede de cúmplices. A defesa encerrou os trabalhos pedindo que o júri devolva Diddy “à família que o espera”, reafirmando sua inocência.

Combs se declarou inocente em todas as cinco acusações formais: uma de conspiração para extorsão, duas de tráfico sexual e duas relacionadas ao transporte de pessoas para fins de prostituição. Ele optou por não depor em sua própria defesa, e seus advogados não apresentaram testemunhas.

 

Agora, cabe ao júri decidir se os relatos ouvidos ao longo do julgamento configuram um esquema criminoso liderado por um dos maiores nomes da música pop ou se o caso representa um julgamento moral sobre uma vida de excessos.

A pena, caso condenado, pode variar entre 15 anos de prisão e prisão perpétua, um desfecho que mudaria para sempre a trajetória de um dos artistas mais poderosos da cultura americana contemporânea.

Deu no ‘Metrópoles’

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