Tarcísio ataca governo Lula e diz que “o Brasil não aguenta mais o PT”

FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

 

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez um duro discurso contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (29/6), durante manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo.

Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu padrinho político, Tarcísio atacou as tentativas de aumento de impostos e os prejuízos de empresas estatais, como os Correios, e disse que “o Brasil não aguenta mais o PT”.

Tarcísio enumerou o que considera grandes conquistas do governo Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente “saneou as empresas estatais”, “levou água para o Nordeste” e “criou o Pix”, e disse que o governo Lula, em dois meses e 7 meses, jogou “tudo na lata do lixo”.

“O Brasil não aguenta mais a desfaçatez, o gasto desenfreado. O Brasil não aguenta mais a política dos campeões naciomais, não aguenta mais a corrupção, não aguenta mais um governo gastador, os juros altos. Quem paga essa conta são vocês. O Brasil não aguenta mais aumento de impostos, não aguenta mais o PT”, disse.

“Por isso, a gente quer ver ‘Fora PT’. E nós vamos dar essa respsta no ano que vem. Nós vamos nos reencontrar com a esperança e a prosperidade, com o nosso caminho, como nossa vocação que é ser grande”, completou.
Cotado a disputar a Presidência da República nas eleições do ano que vem no lugar do Bolsonaro, que está inelegível, Tarcísio chamou o ex-presidente de “grande líder” e disse que “podem tirar Bolsonaro das urnas, mas jamais vão tirá-lo do coração de vocês”.

“Quero dizer para vocês que a missão do capitão não acabou. Ainda vai contribuir muito com vocês. E se está tudo caro, volta Bolsonaro”. “Tenho certeza que nós vamos vencer”, completou.

Esta é a 6ª vez que Bolsonaro convoca apoiadores para a ruas desde que deixou a Presidência da República, no fim de 2022. O slogan da manifestação deste domingo é “Justiça Já” e as críticas se concentram do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado.


Mobilização popular

  • Os números do Monitor do Debate Político do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), da USP, mostram que, ao longo do tempo, as manifestações bolsonaristas perderam a capacidade de adesão.
  • Em 25 de fevereiro do ano passado, o ex-presidente levou 185 mil pessoas à Avenida Paulista. Em 6 de abril deste ano, 44,9 mil pessoas foram à última manifestação, em São Paulo – uma redução de 75%.
  • No período entre os dois atos, ainda houve outros três protestos de aliados de Bolsonaro. Em 21 de abril, o monitor da USP mediu 32,7 mil pessoas em um ato em Copacabana. Já no Dia da Independência do ano passado, 7 de setembro, 45,4 mil pessoas estiveram na Paulista.
  • No dia 16 de março deste ano, 18,3 mil pessoas se manifestaram em apoio a Bolsonaro no Rio de Janeiro.

Deu no ‘Metrópoles’

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