O Palácio do Planalto ainda tenta entender o porquê do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter decidido incluir na pauta de votações do plenário da Casa desta quarta-feira (25) o projeto que derruba o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Fontes afirmam que a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tem dito estar surpresa com a decisão do presidente da Câmara. O acordo entre o Planalto e a Casa teria sido de esperar o retorno da maioria dos parlamentares que estão nas festas juninas do Nordeste, antes de dar andamento ao tema.
Na noite de terça (24), Hugo foi às redes sociais informar que o projeto estaria na pauta de votações da Câmara. Segundo interlocutores, o Planalto cumpriu com a promessa da liberação de emendas e por isso não esperava que o tema fosse incluído na agenda do dia.
Desde a aprovação da urgência do projeto, exatos R$ 700 milhões em emendas foram pagos. Como a CNN mostrou, o acordo firmado entre os parlamentares e o governo federal era de quitar ao menos R$ 500 milhões.
Dentro do Planalto, ainda há um ceticismo se de fato o texto será votado. A expectativa é que reuniões entre a equipe econômica e o presidente Hugo Motta aconteçam antes da sessão começar.
A votação está marcada para 14h, de forma semipresencial, já que grande parte dos deputados está no Nordeste.
Deu na ‘CNN’