Reprodução/Rede Sociais
Ainda sem previsão de retorno ao Brasil, o corpo da brasileira Juliana Marins, morta após cair em uma cratera enquanto fazia trilha em um vulcão na Indonésia no sábado (21), não será trazido com apoio do governo brasileiro, segundo o Itamaraty.
A pasta explica que o translado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é uma decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos. A reportagem do R7 tentou contato com os familiares, mas ainda não obteve resposta.
O Ministério das Relações Exteriores informou que o papel das embaixadas e consulados é oferecer orientações à família, apoiar os contatos com autoridades locais e providenciar documentos, como o atestado de óbito.
O Itamaraty reforçou que não divulga detalhes sobre a assistência prestada a cidadãos brasileiros no exterior.
No fim da manhã de terça-feira (24), o governo brasileiro confirmou a morte da turista, que caiu de um penhasco no Monte Rinjani, vulcão localizado a cerca de 1.200 km da capital Jacarta.
Resgate
Equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da brasileira após quatro dias de buscas, dificultadas pelas condições climáticas, pelo terreno e pela baixa visibilidade na região.
Segundo o governo local, um socorrista voluntário chegou a uma profundidade de 600 metros, onde localizou Juliana sem vida.
Conforme a administração do parque, na noite de segunda-feira (23), sete socorristas se aproximaram do local onde a brasileira estava, mas precisaram recuar devido à falta de iluminação.
O resgate só ocorreu na noite de terça-feira (horário de Brasília), início da manhã de quarta-feira (25) no horário local.
Primeiro, o corpo de Juliana foi levado ao posto de Sembalun em uma maca e, em seguida, transportado ao Hospital Bayangkara por uma aeronave.
Juliana era natural do Rio de Janeiro e estava em um mochilão pelo Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano. Ela era publicitária e tinha 26 anos.
O governo brasileiro manifestou condolências aos familiares e amigos e afirmou que os serviços diplomáticos continuarão prestando apoio à família da vítima.
Deu no ‘R7’