Fernando Frazão/ Agência Brasil
Preso desde dezembro de 2024, o general Braga Netto chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), por volta das 9h30, para participar de acareação com Mauro Cid. Ao lado do advogado José Lima, Braga Netto chegou de táxi e entrou pelo térreo.
Conforme decisão de Alexandre de Moraes, Braga Netto usa tornozeleira eletrônica, na primeira vez em que deixa o presídio, no Rio de Janeiro.
O STF realiza duas acareações de réus e testemunha do chamado “núcleo crucial” em ação sobre suposta trama golpista.
A primeira acareação será entre o o delator na ação, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-ministro e general Walter Braga Netto. Em seguida, ocorre o confronto de versões entre o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres e do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. Freire Gomes não é réu, é testemunha na ação.
Essa fase foi pedida pelas defesas para que sejam esclarecidos pontos divergentes em falas dos participantes e em apuração na ação penal. A acareação é mediada por um juiz, nesse caso o ministro Alexandre de Moraes, que conduzirá o procedimento.
Deu na ‘Metrópoles’