Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein
O presidente Trump já vinha bastante inclinado a realizar uma ação militar dos EUA contra o Irã há vários dias quando deu uma orientação a seus principais assessores: informem à imprensa que ele tomaria uma decisão sobre agir ou não dentro de duas semanas, como forma de ocultar sua real intenção.
Trump estava frustrado com as reportagens que sugeriam que ele já havia tomado uma decisão final sobre atacar as instalações nucleares iranianas. Seu raciocínio era que um prazo de duas semanas poderia confundir os iranianos e esconder seus planos, segundo várias fontes familiarizadas com o assunto.
Trump tomou a decisão de divulgar a declaração na quinta-feira (18), pouco antes de almoçar com seu ex-assessor Steve Bannon, que vinha sendo publicamente cético em relação ao envolvimento dos EUA. Pouco depois, sua secretária de imprensa, Karoline Leavitt, entrou na sala de imprensa da Casa Branca e seguiu as ordens do presidente, sinalizando ao mundo que Trump ainda não havia se decidido.
Embora a decisão final tenha sido tomada no sábado (21), quando os bombardeiros já estavam no ar, aqueles próximos a Trump acreditavam que ele já havia se decidido há dias sobre agir no Irã. Trump já havia sido informado sobre os planos de ataque e vinha se reunindo pessoalmente com seus principais assessores de segurança nacional diariamente, além de realizar várias ligações ao longo do dia.
Deu na ‘CNN’