O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse acreditar que o ministro Alexandre de Moraes será sancionado de “forma exemplar” pelo governo do presidente Donald Trump para desencorajar outras pessoas que “violam os direitos humanos” a fazerem o mesmo. A declaração se deu depois de o magistrado abrir nesta 2ª feira (26.mai.2025) um inquérito contra o congressista. Em entrevista à Revista Oeste, Eduardo afirmou que, pela declaração do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, acredita que já há um aval de outras autoridades para que isso seja feito.
INSCREVA-SE “Vocês têm noção que o Alexandre de Moraes não poderá abrir uma conta no Uber? [se sancionado pelos EUA]. Que se ele for registrar o celular dele para dirigir no Waze, ele não vai conseguir? É muito grave”, disse Eduardo. Na 4ª feira (21.mai), Rubio afirmou que o governo Trump analisa aplicar restrições estabelecidas pela Lei Magnitsky contra Moraes e que há grandes chances de a medida ser tomada. A lei pune violadores dos direitos humanos. ENTENDA Moraes abriu nesta 2ª feira (26.mai) um inquérito contra Eduardo Bolsonaro. O relator do caso atendeu à PGR (Procuradoria Geral da República), que pediu uma investigação para apurar a atuação do deputado licenciado nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras. O pedido da procuradoria se dá em resposta à representação criminal protocolada pelo deputado Lindbergh Farias (RJ), líder do PT na Câmara. No documento, Gonet cita publicações em redes sociais e entrevistas dadas à imprensa por Eduardo Bolsonaro. Segundo a PGR, as declarações representam uma tentativa de “intimidar” autoridades públicas em relação à ação penal no Supremo contra o seu pai, Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado. Eduardo está afastado da Câmara dos Deputados desde março, quando foi morar nos Estados Unidos. Em entrevistas e publicações nas redes sociais, o deputado fala sobre “abusos” cometidos por Moraes e articula sanções junto ao congresso norte-americano contra o magistrado.
Deu no Poder 360