Themis, a deusa da justiça, usa uma venda pra mostrar que é imparcial, julgando sem puxar sardinha pra ninguém. Mas, no Brasil, parece que o ministro do STF Alexandre de Moraes jogou essa venda no lixo pra correr atrás do Jair Bolsonaro e seus aliados com uma obsessão fedendo a abuso de poder.
Hoje rolou mais um absurdo: Bolsonaro, internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, depois de uma cirurgia no intestino, foi intimado por uma oficial de justiça a mando de Moraes. O cara ainda tá cheio de sondas e tubos, mas recebeu a intimação por causa de uma live que fez na véspera. O STF disse: “Se deu pra fazer live, dá pra assinar papel”. Isso é justiça ou maldade? E se a saúde dele piorar por essa pressão sem noção?
Moraes não para por aí. Ele mexeu na balança da justiça. Testemunhas de defesa que Bolsonaro e seus aliados indicaram não foram intimados, enquanto as de acusação foram todos convocados. A justiça deveria ser cega, mas tá parecendo mesmo é cega de ódio contra os bolsonaristas.
Ódio obsessivo também revelado para o mundo, que recebe cítricas inéditas da imprensa internacional, com Moraes criando a maior confusão na tentativa frustrada para extraditar jornalistas críticos de sua atuação, inclusive gerando crises diplomáticas com os EUA e Espanha.
Enquanto isso, o Brasil tá de queixo caído com mais um escândalo de corrupção envolvendo o grupo político, rival de Bolsonaro, que sempre aparece nessas histórias, mas que sempre vem sendo blindado por Moraes e companhia.
Dessa vez, é um esquema bilionário no INSS, desviando grana de aposentados através de sindicatos fajutos. Um desses sindicatos é comandado pelo irmão do presidente Lula. A quadrilha usava cadastros falsos pra cobrar contribuições de pensionistas, enchendo os bolsos enquanto idosos ficavam na mão.
E eu fico aqui, olhando a estátua da Themis na frente do STF, aquela da pichação com “perdeu, Mané” no 8 de Janeiro. Ela tá lá, intacta, com os olhos vendados, enquanto lá dentro do tribunal rola vista grossa, cegueira de ódio e gente vendo pelo em casca de ovo — que, aliás, tá custando os olhos da cara.